O exame de avaliação de títulos faz parte do processo de designação ou da etapa de concursos públicos chamada “prova de títulos”.
Não é um processo padronizado, já que cada organização define a forma como acontecerá a classificação dos candidatos.
Embora não exista um formato único, o processo não foge dos tipos de avaliação e seleção sempre utilizados, além de as diretrizes sempre serem informadas nos editais.
De forma resumida, podemos dizer que o exame de avaliação de títulos é como um processo de triagem, que classifica os candidatos mais qualificados para o cargo pretendido.
Que tal saber mais sobre isso? Continue a leitura!
Como é feito o exame de avaliação de títulos para a designação de professores?
A designação é a contratação de professores em caráter temporário e, muitas vezes, em caráter de urgência. Esse processo acontece geralmente em escolas da rede pública estadual e municipal.
Como dissemos, a contratação de profissionais é por um tempo determinado, seja para ocupar o lugar de um diretor ou coordenador que vai sair de férias, para cobrir o tempo de licença-maternidade de uma professora ou para ocupar uma vaga de determinada disciplina que está com falta de educador.
Alguns editais preveem um processo seletivo simplificado com a realização de uma prova e a avaliação de títulos, enquanto outros preveem somente a realização do exame de avaliação de títulos.
Documentos que devem ser apresentados no exame de avaliação de títulos
O exame de avaliação de títulos geralmente consiste na análise dos documentos comprobatórios da formação acadêmica, experiência profissional e cursos de capacitação realizados pelo candidato.
Alguns dos documentos comuns que podem ser solicitados incluem:
- Diploma de graduação: é necessário apresentar o diploma de conclusão de curso superior reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) na área em que se pretende lecionar;
- Diploma de pós-graduação: caso o candidato possua especialização, mestrado ou doutorado na área de atuação, deve apresentar os diplomas correspondentes;
- Certificados de cursos de capacitação: são documentos que comprovam a participação e conclusão de cursos de formação continuada, workshops, palestras ou seminários relacionados à educação;
- Tempo de experiência profissional: é comum que sejam solicitados documentos que comprovem o tempo de experiência do candidato como professor, seja em instituições públicas ou privadas;
- Publicações ou trabalhos acadêmicos: em alguns casos, é possível apresentar publicações científicas, artigos em revistas especializadas, trabalhos acadêmicos ou projetos de pesquisa realizados pelo candidato.
Cada instituição ou órgão responsável pelo processo de designação de professores define os critérios de pontuação para cada um dos documentos apresentados. Geralmente, é estabelecido um valor máximo para cada categoria de título, e os candidatos recebem pontuações proporcionais aos documentos que apresentam.
Como acontece a contratação de professores de forma emergencial? Como saber quando vai acontecer?
O processo de contratação de professores para contratos temporários acontece normalmente nos últimos meses do ano, geralmente em novembro, com o lançamento do edital. Municípios e estados abrem inscrições para cadastro reserva de professores para o ano letivo seguinte.
Porém, sempre deixamos o lembrete sobre cada ente federativo ter seu próprio sistema de abertura de processo seletivo, assim como ter total autoridade para determinar como será a avaliação.
Por isso, é normal ver estados ou municípios abrirem inscrições em março ou abril — ou conforme a necessidade e demanda por profissionais temporários.
Outro ponto importante de lembrar é que as seleções se estendem também para vagas administrativas.
Como saber quando abrem as inscrições para contratação temporária de profissionais da área educacional
O profissional interessado em concorrer em processos de designação deve acompanhar os editais de sua cidade ou estado.
Como vivemos conectados, fica mais fácil descobrir, já que há grupos em redes sociais como o Facebook ou em aplicativos de mensagens instantâneas, como WhatsApp e Telegram — e com tanto recurso assim, as notícias e novidades chegam muito rápido.
Além disso, a boa rede de contatos é essencial para você ficar por dentro do que acontece no meio educacional. Sendo assim, não hesite em conhecer colegas de profissão em eventos, em cursos, na faculdade, em seu bairro etc.
No entanto, o mais importante é estar antenado e acompanhar os sites e redes sociais das prefeituras ou secretarias de educação. Dessa forma, você pode ter acesso em primeira mão aos lançamentos de editais.
Crie o hábito de pesquisar frequentemente e não perca nenhum processo seletivo para designação.
Como se preparar para ter uma boa classificação no exame de avaliação de títulos?
Você tem uma missão: adquirir conhecimentos que somem à sua carreira e que possam contribuir na educação.
Esses conhecimentos são adquiridos por meio de cursos e especializações. A pontuação varia conforme o processo seletivo, e tem um valor mínimo e um valor máximo.
Isso significa que quanto mais sua especialização se enquadrar nos requisitos para as vagas, maiores são suas chances de ser bem classificado. Além disso, considere ter mais de uma especialização — por exemplo: uma especialização em Educação Inclusiva e uma em Autismo.
Esse tipo de estratégia aumenta suas chances de conseguir uma excelente classificação na pontuação do exame de avaliação de títulos.
E caso você pense: “por que duas (ou mais) especializações?”, lembre-se do quanto isso representa em sua formação profissional.
Além disso, a era digital facilitou bastante a aquisição de conhecimentos. Hoje você nem precisa sair de casa, pode estudar online. Sem contar nas demais facilidades que cursos a distância proporcionam, como valores acessíveis e que cabem em qualquer orçamento.
Agora nos conte: você já participou de processos seletivos para designação de professores? Como foi sua experiência?