Você sabe que há três categorias de educação especial? Pois é, elas determinam as habilidades, capacidades e limitações de crianças com deficiência.
Embora não sejam todas atendidas pela escola regular, sabemos que é importante conhecê-las.
Saber o que é educação especial vai além da simples compreensão dos termos “deficiência”, “transtornos” ou “altas habilidades/superdotação”.
Envolve compreender as necessidades individuais de cada criança que você, como educador, pode ajudar, fornecendo suporte personalizado.
Abordamos o tema neste artigo. Confira!
O que é educação especial?
A educação especial é uma área da educação que se dedica ao atendimento de indivíduos com necessidades educacionais especiais, sejam elas de natureza física, sensorial, intelectual, emocional, comportamental ou cognitiva.
O principal objetivo da educação especial é garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade, adaptada às suas necessidades individuais, de modo a promover seu desenvolvimento integral e sua participação plena na sociedade.
A educação especial envolve uma abordagem inclusiva, que busca a integração dos alunos com necessidades especiais em ambientes educacionais regulares sempre que possível, proporcionando-lhes apoio e recursos adicionais conforme necessário.
Isso é feito por meio da elaboração e implementação de Planos Educacionais Individualizados (PEIs), adaptações curriculares, uso de tecnologia assistiva e apoio de profissionais especializados, como professores de educação especial, psicólogos escolares, terapeutas e outros profissionais da área.
Há três categorias de educação especial: conheça cada uma delas
Agora você sabe que há três categorias de educação especial: categoria dos dependentes, treináveis e educáveis.
Conheça as principais características de cada uma:
Categoria dos dependentes
Nessa categoria estão os alunos que têm atendimento em clínicas. Eles têm ausência da linguagem (total ou parcial) e dificuldades para adquirir hábitos de higiene, assim como para se adaptar ao meio social.
Por isso, dependem totalmente de terceiros, pessoas que os ajudam em tarefas cotidianas, como se vestir e se alimentar.
Categoria dos treináveis
Esta categoria engloba alunos que frequentam escolas especiais. Eles conseguem adquirir hábitos de higiene e também se proteger em situações de perigo.
Conseguem realizar tarefas simples, no entanto, geralmente apresentam dificuldades na aprendizagem, especialmente em áreas como a matemática, leitura e escrita.
Categoria dos educáveis
Aqui estão os alunos que frequentam a escola regular. Eles enfrentam limitações na aprendizagem espontânea, compreensão e manutenção da atenção direcionada.
Apesar disso, possuem habilidades sociais e capacidade de aprendizado, embora com algumas restrições. Podem demonstrar comportamentos desafiadores e necessitam de experiências concretas para aprender, devido à dificuldade de atenção.
Cada categoria demanda abordagens educacionais específicas para atender às necessidades individuais dos alunos e garantir seu progresso e bem-estar no ambiente escolar.
É preciso frisar que todas as crianças, jovens e adultos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação devem ter assegurados o seu direito de aprender no ensino regular, na série correspondente à sua faixa etária.
Além disso, cabe a cada governo (federal, estadual ou municipal) constituir uma rede de apoio para a implementação da política de educação inclusiva, sem estabelecer quem pode ou não estar na escola.
Há três categorias de educação especial e todas elas precisam de atenção específica, para que recebam o atendimento especializado de acordo com cada condição.
A importância de ter profissionais capacitados para atender alunos da educação especial
Profissionais capacitados têm um dos papéis mais importantes no atendimento a alunos da educação especial, garantindo que recebam o suporte necessário para seu desenvolvimento integral.
Aqui estão algumas razões que destacam a importância desses profissionais:
- ajudam com a adaptação do ensino: eles têm conhecimento sobre métodos e estratégias de ensino adaptados às necessidades individuais dos alunos com deficiência. Eles podem ajustar o currículo, os materiais e as atividades para torná-los acessíveis e significativos para cada aluno;
- promovem um atendimento personalizado: compreendem as especificidades de cada deficiência e as características individuais dos alunos, possibilitando um atendimento personalizado. Isso inclui a identificação de necessidades educacionais especiais, o desenvolvimento de planos de ensino individualizados e a implementação de estratégias de apoio;
- ajudam com a promoção da inclusão efetiva: esses educadores contribuem para a promoção da inclusão efetiva dos alunos com deficiência no ambiente escolar regular. Eles trabalham em colaboração com outros educadores e profissionais de apoio para criar um ambiente acolhedor e favorável à aprendizagem de todos os alunos;
- proporcionam suporte emocional e social: além do aspecto acadêmico, esses profissionais também oferecem suporte emocional e social aos alunos, auxiliando no desenvolvimento de habilidades sociais, autoestima e autonomia. Eles criam um ambiente seguro e empático onde os alunos se sintam valorizados e respeitados;
- conseguem envolver família e comunidade: eles também desempenham um papel importante ao envolver as famílias e a comunidade no processo educacional dos alunos com deficiência. Eles fornecem orientação, recursos e apoio às famílias, promovendo uma parceria colaborativa entre escola, família e comunidade.
A educação especial é bastante abrangente, como você deve saber. Dessa forma, especializações na área são fundamentais para que professores estejam sempre atualizados para atender às diversas demandas.
Além disso, pós-graduações costumam ser requisitos em concursos e processos seletivos simplificados para determinadas áreas, educação especial é uma delas.
Esperamos que tenha gostado do post de hoje. Leia mais conteúdos sobre educação especial e muitos outros temas relacionados à educação em nosso blog.